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sábado, 24 de março de 2012


UNIVERSIDADE TIRADENTES
DISCIPLINA: Teoria Geral do Processo
ALUNO: Daniel de Souza Feitosa – 2102113803

O acesso à Justiça

      Desde que o homem sai do estado de barbárie e passa a viver em sociedade estabelecendo o famoso contrato social (Rousseau) dando inicio a formação do estado leviatã de Tomas Hobbes e as monarquias absolutista, não havia possibilidade de se questionar atos dos governantes, pois estes tinham status de deus e como nossas sociedades não havia mobilidade social a origem era quem determinava o status social do individuo agregando muitos direitos aos abastados e quase nenhum para os menos favorecidos. Após a revolução francesa surgiu os estados liberais burgueses que garantiu o acesso formal a justiça, no entanto, o estado ignorava os problemas que dificultasse o acesso efetivo dos mais pobres ao sistema judiciário.
      Quando as relações sociais cresceram em tamanho e complexidade os direitos passaram a ter cunho cada vez mais coletivo, tais direitos foram inseridos em varias declarações de direitos humanos que foram difundidos nos estados ocidentais.com o amadurecimento político dos estados que passaram a adotar o regime democrático de governo a sociedade passou a reivindicar ações no sentido de efetivar o acesso a justiça dos menos favorecidos, a “paridade de armas” ainda é utópico, pois a diferença entre as partes é algo impossível de ser erradicado. Em 1965, surgem ondas de acesso a justiça: 1ª onda; advogado pago pelo estado, o que hoje chamamos defensoria publica. 2ª onda; defesa dos interesses difusos; ministério publico, agencias regulamentadoras.3ª onda: reformas estruturais do poder judiciário no sentido facilitar o acesso a justiça.
      O tema exposto levou muito temas para chegar ao estagio atual, podemos dizer hoje que o judiciário atende de forma bastante significativa as pessoas que estão em estado de vulnerabilidade social, mas na eterna busca do estado de bem estar social ainda temos muito que avançar.

BIBLIOGRAFIA
CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Porto Alegre: Editora Fabris, 1988.

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