Acesso à Justiça
A justiça é para
todos? Todos têm acesso à justiça?
São dois
questionamentos que no mínimo exige uma boa reflexão.
A
obra de Mauro Capelletti e Bryan Garth nos leva a refletir essa temática. Eles
abordam o acesso à justiça como um direito e vão além ao propor esse direito
como ponto central da moderna processualística.
No entanto, existem alguns obstáculos
dificultando este acesso, sobretudo nas pequenas causas, onde muitas vezes o
valor a ser julgado torna-se ínfimo diante dos custos judiciais o que leva o
demandante a desistir da causa. Pessoas e organizações detentoras de poder
aquisitivo elevado têm vantagens óbvias ao propor ou defender uma demanda, já pessoas
comuns encontram dificuldades ao propor ou defender-se numa ação, além da
desconfiança nos advogados os procedimentos são complicados e o ambiente
intimidativo faz com que o litigante mais fraco abandone a causa ou aceite
acordos com valores inferiores aos que teriam direito.
Percebe-se
que existem várias barreiras dificultando o acesso à justiça. Voltando aos
questionamentos iniciais entendemos que teoricamente a justiça é para todos,
porém, nem todos dispõem do mesmo acesso.
Visando
solucionar a divergência existente no acesso á justiça, em 1965 algumas
propostas tendentes a eliminar as barreiras que dificultavam o acesso foram
postas em prática, pois existia a necessidade de: promover assistência
judiciária aos pobres, onde o advogado era pago pelo Estado; representação de
interesses difusos; implantação de programas de assistência judiciária que
instigava as pessoas quanto a ser conscientes de seus direitos através da
advocacia pública e privada. Essas tendências foram classificadas por
Capelletti como ondas.
No
entanto, hoje em pleno século XXI é muito comum encontrarmos algumas barreiras
dificultando o acesso à justiça e por isso sugiro aos caros colegas refletir um
pouco mais quanto à essa problemática lendo o texto “Diante da lei” de Franz
Kafka http://leiturasepropostas.blogspot.com.br/2011/02/leitura-diante-da-lei-conto-de-franz.html, com ele
teremos a oportunidade de entendermos que a justiça é para todos porém o acesso
não é tão fácil assim. Portanto, o acesso à justiça não deve ser viso apenas
como possibilidade de abrir as portas do judiciário, e sim, como trás a 3ª
onda, tornar cidadãos conscientes de seus direito
Teoria Geral do Processo
Professor: Mário e Oliveira Neto
Aluna: Edicelma de Almeida 3º Período turma N02
Teoria Geral do Processo
Professor: Mário e Oliveira Neto
Aluna: Edicelma de Almeida 3º Período turma N02
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